Pela manhã, fui ver a moto. Provável problema de descarga. Retirei a bateria e levei no Dennis Baterias, perto da Loja dos Parafusos. O Dennis me sugeriu uma carga de três horas. Assenti, paguei e voltei ouvindo a versão de Wonderful World da Stacey Kent.
Bati ponto na velha reforma de sábado, agora já alcançando o corredor para a cozinha. Fiz o pedido de materiais — chegam na segunda. Depois do almoço, fui buscar a bateria no Dennis. Instalei. Pegou no estalo. Dei uma volta pelo Condado para sentir alguma coisa. Não senti nada. Absolutamente nada.
Voltei para casa e decidi começar o livro novo. É vergonhoso ter lido apenas a prosa de Rimbaud durante todos esses anos... Que seja. E começo a amar o livro, previsivelmente.
Fecho o livro. O tempo no Rio mudou de ontem para hoje. Decido dar uma volta. Parei com a bicicleta perto do Bar da Amendoeira. De lá, vi as montanhas do Condado cercadas de nuvens dramáticas, os bambus, os abacateiros — todos cabisbaixos. Tocava Arlindo no som de alguém. Não pude identificar de quem. Dia triste no Rio: perdemos um dos mestres.
Arlindo Cruz - O Meu Lugar
6 comentários:
Sim, um dia triste. Foi embora o menino do banjo... a vida é esse ciclo. Boa semana, Davi _ gosto do relato em Madureira .
Boa semana, Lis!
Notas de um dia marcado pelos aborrecimentoa que temos de enfrentar na vida. A música, afinal, sempre anima alguma coisa.
Abraço amigo.
Juvenal Nunes
A música é o refúgio dos inconformados.
Boa semana, Juvenal.
E essa chuva que não passa?
Um saudade do Sol...
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