Decidimos reassistir Seinfeld. Deve ser a oitava vez. São as mídias de conforto. Não sei se esse conceito cabe a todo mundo. Será que todos têm suas mídias de conforto? Um filme que você reassiste, sabe as falas de cor. Um disco que marcou um episódio da vida, alguém... Um livro desbotado que gera sempre uma nova expectativa.
Eu tenho um ritmo de conforto: o blues. Mais óbvio, impossível. O blues tem algo de mantra, de conjuração. Um meio tom na pentatônica. A cor azul, associada à tristeza, o pano de fundo panorâmico. O bom blues, como o bom samba, tem que saber chorar.
Ou não. Desconsidere. Que ideia desse servo caipira, caipira... Passei dois dias fumando haxixe e comendo bolo. Não necessariamente nessa ordem. Foi o que fiz. Não fiz nenhum diabo de blues. Toquei umas três canções dos anos 80.
I need a love
Not games
Not games
Not games
Not games
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