Curto escrever em série, pegar no braço de um conceito e sair esquadrilhando por aí. Qualquer conceito é melhor que nenhum, oras. Até encontrei algo parecido em certa escritora, no seu blog... "Parece uma revista" ela mesmo me diz. Ando a ler por lá. Tão humana. Sinto um pouco de inveja do canabidiol. Queria usar. Também ficar apaixonado. Mas o que tenho aqui é esse baseado que seguro. Não é de todo mal a manga rosa.
Ouço Swans. Os discos dos anos 80, especialmente os 3 primeiros são, digamos, não tradicionais e limpinhos. Ouço Swans, mas o The Burning World, Mona Lisa, Mother Earth. Leio Cruz e Sousa, mas os Últimos Sonetos, penso no real motivo de voltar para esse autor, sinto uma fisgada. Qual a ligação? Vai saber? Rock industrial está para o simbolismo como... me foge qualquer analogia, ou é preguiça? Sabemos que ambos são formas, são linguagens. Logo se vê que, se não há sequer uma hiperbolezinha, o pensamento cai nesse chocho sem cor. Ai, Azazel!
Você também ouve música quando sai? Se me aventuro pelas trilhas sem meus fones, é certo vir o surto, moderado ou não, me conheço, me conheço... também ouço música quando leio.
Vem aí outro livro de Rimbaud, agora em versos. Tive um papo legal com uma outra amiga, a Mirtes. Sobre essa complexidade que contorna a intenção da escrita, se há um motivo central para por algo em papel ou em pixel. Ela me indicou Rilke. Já li seus poemas, mas não suas Cartas a Um Jovem Poeta. Está no carrinho! Sua indicação é minha missão, Mirtes! Tão pouca vida para tantos livros.
Mais tarde revelarei o método revolucionário para achar blogs ou a falta de uma laje para bater.
6 comentários:
Ah, que a manga rosa tem seu lugar...
Não ouço música quando saio, Davi. Confesso que canto, o que pode não ser exatamente agradável para quem cruza meu caminho. rs
Coisa mais boa essas trocas com quem também lê e escreve. Todo mundo ganha :)
Está uma merda. Faça melhor.
Parabéns.
Vou fazer, Beto, Porra!
Valeu!
Né, Izabela? Vamos encher nossos copos de sumo de manga? Hoje o dia tá bom para relaxar!
Adoro rock gótico, fui um adolescente dark rsrs. Pleno verão e eu toda de preto nas calçadas da Tijuca.
Imagino. Na Tijuca é um sol pra cada um e amêndoa caindo na cabeça.
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