Ontem fui a um evento no ExpoRio. Obviamente para acompanhar minha Princesa C. Levei um livro e fones. Foi interessante e previsível, muito embora sejam quase antônimos esses adjetivos. Hoje tô um caco: sem fome, sem luz, sem viço, sem alma. Não ouço, não leio, não falo, vagueio. E tudo bem, né? É claro que do alto desses 38 anos já conheço minhas estações. O outono é passageiro, tudo se renova no tempo certo. Então dou um jeito de distrair meus demônios, faço versos...
Aprendi muito bem como me portar e ser recíproco. Sei o que esperar dos resíduos dessas interações. Bem, estava quase chapado, o que me fez viajar pela Rússia de 1845. Cansei da França, cansei. Tive também um tempo para repensar amizades digitais. Sinto falta de uma em específico: I. C. Venta forte lá fora e as árvores do condado acenam. Tenho vontade de falar com I. C. Entender onde errei, ser claro, sem reticências. Mas o silêncio comunica bem. Também é resposta para tantas questões...
Me indignei por esses tempos. Em toda vasta Shopee não existe mais que uma pessoa comercializando marca páginas de Dostoiévski. Oh, pai, por que me abandonaste? Então abri o Canva e fiz eu mesmo uns 5. Acabei pegando gosto e fiz mais 5 para a Princesa C. dos seus prediletos: Pedro Bandeira, Aghata Christie, Betty Boop, Nelson Rodrigues e Donzela do Inferno. Para sua irmã L., uns 4 da Tomi Adeyemi. Espero que essa morbidez de agora não fique por muito tempo. Vem, Primavera. Meus olhos estão eclipsados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário