A arte está onde o povo está. Com essa máxima dou início à nova onda de textos desse espaço, esse desdiário passional. Quando voltei ao Insta percebi que há "blogs" lá, uma comunidade literária enorme, povinho que gosta de ler clássicos, assim como este servo. E por incrível que pareça, pois parece, houve certa aceitação da minha arte, o que me deixa eufórico, tendo em vista o prazer quase sexual que tenho em ser lido.
Vamos hiperfocar em quê? Este servo indaga! Por que não a Rússia? Sim, a Rússia. Enveredei pela coleção leste da Editora34, e meu leitor(a), que deleite! Dostô, Gógol e Tolstoi dançando a macarena no meu sótão. Convenci minha Princesa C. a ler também, e lá foi ela toda delícia com Gente Pobre na mão. Não gostuei, asmei! E o neopostpunk russo? Molchat Doma, maconha e O Capote de Gógol; outro trio dançante, haja sótão.
Não abandonei aqui, mas ando deveras dividido. A rigidez me fez focar tanto nesta plataforma que não pude ver o que perdia pelo lado de lá. Ouvi, outro dia, uma singela anedota da minha crush, prof. Lúcia Helena Galvão: "Um homem passa pela janela da sua casa e flagra sua esposa cavalgando no vizinho no sofá. Ele brada: – resolverei esse problema! venderei o sofá! As redes não são o problema! Estamos culpando o sofá." Ah, Lúcia Helena, que luz!
Ты же не видишь меня, ты же не знаешь кто
яTy zhe ne vidish' menya, ty zhe ne znayesh' kto ya
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