Faz tempo que entendo de estranheza, inclusive da sua confecção. Ainda criança observava coisas de maneira analítica, aí iniciei a mania das notas. Quando servi na Força Aérea, isso tornou-se muito mais evidente, devido ao grande número de espécimes para comparação. O isso de ser assim, não como sou, mas como me enxergam, que por esse sentido pomos sentido em tudo, até na identidade nossa e de outrem.
Sou detentor, segundo alguns, de um olhar psicopata. Sempre ouço que sou sério demais. Mal sabem que na maior parte do tempo estou pensando em matar minha Enorme Bestia de la Rica.
Aqui com meus duplos clicks, penso: todo mundo tem algo de estranheza para alguém, oscila na medida de quantos traços a mais ou a menos. Então uns fazem check em muitos itens, outros menos. A evidência está nos contrastes, como a própria beleza admite-se.
Não me ajuda gostar do que gosto, nem fazer o que me faço, mas o que seria o mundo sem vates e doidinhos? Perdão pelo pleonasmo.